Título: Never Sky - Sob o Céu do Nunca
Autor: Veronica Rossi
Editora: Prumo
Páginas: 335
Ano: 2013
Classificação: 4,5 estrelas
Sinopse: Desde que fora forçada a viver entre os Selvagens, Ária sobreviveu a uma tempestade de Éter, quase teve o pescoço cortado por um canibal, e viu homens sendo trucidados. Mas o pior ainda estava por vir... Banida de seu lar, a cidade encapsulada de Quimera, Ária sabe que suas chances de sobrevivência no mundo além das paredes dos núcleos são ínfimas. Se os canibais não a matarem, as violentas tempestades elétricas certamente o farão. Até mesmo o ar que ela respira pode ser letal. Quando Ária se depara com Perry, o Forasteiro responsável por seu exílio, todos os seus medos são confirmador: ele é um bárbaro violento. É também sua única chance de continuar viva. Perry é um exímio caçador, em um território impiedoso, e vê em Ária como uma menina mimada e frágil - tudo que se poderia esperar de uma Ocupant. Mas ele também precisa da ajuda dela, somente Ária tem a chave de sua redenção. Opostos em praticamente tudo, Ária e Perry precisam tolerar a existência um do outro para alcançar seus objetivos. A aliança pouco provável entre os dois acabará por forjar uma ligação que selará o destino de todos os que vivem sob o céu do nunca.
Hoje vou falar sobre o primeiro livro da trilogia distópica
Never Sky. Esse livro foi uma das aquisições da última BienalRio e eu adorei
completamente!
Nós estamos ainda vivendo uma febre de distopias desde Jogos
Vorazes, seguido por Divergente, Legend, A Seleção e muitos outros que tiveram
(e tem) bastante sucesso nesse seguimento.
Never Sky é um dos mais diferentes que já li nesse gênero,
algumas pessoas vivem dentro de núcleos de proteção desenvolvidos para
protege-las do mundo com suas tempestades de éter ou “loja da morte” como é
chamado o espaço fora daquele dito como “seguro”. Lá as pessoas não possuem
doenças, o controle de natalidade é bem rígido e etc, a diferença é que eles
possuem os Reinos: ambientes criados por programas para copiar a vida como era
antes de serem enclausurados. Nesse mundo é onde vive Ária.
A grande questão é que nem todas as pessoas puderam entrar
nos núcleos, essas pessoas se adaptaram as mudanças na loja da morte e sofreram
mutações durante a adaptação, sendo considerados pelos “de dentro” como
selvagens. Entre eles está o nosso Peregrine <3.
Eu como fã do gênero fiquei um pouco louca com Never Sky
(risos). Adorei a ideia e quando terminei já estava querendo (ainda quero) a
continuação com urgência! Ária é a personagens com mais crescimento, a que mais
se transforma, a que mais mais! Rsrsrs. Eu a adorei como amei o Perry <3 Eles
dois se encontram em uma situação desesperadora e vêem um no outro o único
aliado possível... E essa dupla é adorável <3 (muito amor para ambos <3
rsrs).
Quanto à história e a ideia, ambas são ótimas! A minha
avaliação quanto ao livro só não foi a máxima (5 estrelas) porque vi alguns
problemas de continuidade nas cenas, nada que vá prejudicar o prazer na
leitura, porém não passou em branco aos meus olhinhos críticos e por isso caiu
na minha avaliação. Fora esse pequeno detalhe é um ótimo livro e super indicado!
Vou deixar para vocês alguns dos meus quotes favoritos ;)
“Mas ela concluiu que a pior morte da Loja da Morte era
apodrecer sozinha” Página 69
“A tristeza é assim. Escura e densa, como uma rocha. Como se
o cheiro estivesse emanando de uma pedra molhada” Página 218
“Eles se aproximaram como se alguma força invisível os
impulsionasse na direção um do outro. Ária olhou para as mãos que se
entrelaçaram, sentindo a sensação do toque dele. Um toque morno e calejado.
Macio e áspero ao mesmo tempo. Ela absorveu o terror e a beleza dele e de seu
mundo. De todos os momentos vividos nos últimos dias. Tudo isso a preenchendo,
como se fosse o primeiro sopro de ar a encher seus pulmões. E ela jamais amara
tanto a vida” Página 227
Nossa amei a resenha Ba,entendo perfeitamente pq esse livro te ganhou rs.
ResponderExcluirJá esta na minha lista faz tempo.